Investidor segue apoiado nas incertezas climáticas e na retomada de fôlego do Dow Jones e do S&P500.
Em cima do muro. Assim foi o pregão da soja nesta terça-feira (5) na CBOT, que ampliou os ganhos apenas no fim do dia. Sem mudança significativa nas previsões climáticas no curto prazo, os investidores preferem esperar por novidades, influenciados também pela proximidade do relatório de oferta e demanda de fevereiro, que o USDA divulga na sexta-feira (5). Se o último dia da semana é ingrato para vermos a reação dos preços às mudanças no quadro da soja, para quem está no Brasil é ainda pior, pois além da pausa do fim de semana há o feriado que só termina na quarta-feira de cinzas.
Depois de uma semana volátil, na sessão desta sexta-feira (1), o mercado da soja fechou em alta na Bolsa Chicago. Ao longo do dia, os preços chegaram a subir mais de 14 pontos nos principais vencimentos, entretanto, no fechamento os ganhos foram menos expressivos, de pouco mais de 7 pontos.
Além das condições climáticas adversas na América do Sul - seca no sul do Brasil e na Argentina e excesso de precipitações no Centro-Oeste brasileiro, que já são conhecidas pelos investidores, neste pregão as cotações contaram ainda com outros fatores que contribuíram para o tom positivo da sessão.
A demanda forte pelo grão dos EUA também ajudou o mercado a subir.
A soja negociada na Bolsa de Chicago encerrou o pregão desta segunda-feira (04) em alta, estimulada pelas chuvas abaixo do esperado na Argentina e no Sul do Brasil durante o final de semana e pela demanda forte pelo grão dos EUA. As cotações chegaram a subir mais de 20 pontos no melhor momento do dia, mas perderam um pouco do fôlego ao se aproximarem de resistências técnicas importantes, como a marca de US$ 14,88 por bushel no mai/13. No fechamento, o contrato mar/13 ficou cotado a US$ 14,8875, com valorização de 14,50 pontos, enquanto o mai/13 subiu 14,75 pontos e fechou em US$ 14,8025. O nov/13, referência para a próxima safra dos EUA, ganhou 11,50 pontos e terminou em US$ 13,44.